De tudo haveria de ficar para nós um sentimento
longínquo de coisa esquecida na terra –
Como um lápis numa península. (Manoel de Barros)
Não...jamais partirei
Te deixando a ver navios,
Nem te deixarei
Para trás, assim, sozinha
Oh doce menina
Teus olhos contentes
Não merecem encherem-se
Das lágrimas dormentes
Se eu precisar te deixar
E bem longe de te ficar
Notícias mandarei
E sempre de ti quererei
Ouvir alegrias...risos
Estarei sempre a perguntar
Se o vento continua a perturbar
Teus morenos, lindos cabelos
E a acariciar tua pele, querida
Vou querer saber de ti
E do que se passa ao teu redor
Notícias tuas esperarei
E se elas não chegarem, ligarei
Andarilho como sou
Por certo irei partir
Mas te deixar...abandonar
É coisa que não hei de permitir
Amo-te alegre menina
Guardo sempre teu sorriso
Na euforia da matina
É tua voz que ouço dizer “bom dia!”
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Por que?
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