sábado, 24 de setembro de 2011
Lembranças, mozart, paixão... (22/09/2011)
Acordei sem fôlego, mal estar, febre
condição que me fez perder o concerto
Mozart, tocado em ré menor - missa fúnebre
apresentação única da sinfônica e um coral
Mas era para eu somente perder a respiração
ao te ver bem perto, minha inspiração,
lembrar os suspiros que deixei para trás
os momentos, pensamentos, alegrias e paixão
Contentei-me, talvez, com os sons
que saiam do laptop, fechava os olhos
e sonhava, estar ao seu lado, bons
momentos vividos, amor dividido
Por que trocamos aquelas palavras?
Viajei, tentei me distrair, quem sabe de mim
você decidisse saíram pensamentos ficaram
a ao som do mar, desabafei enfim...
A vida da gente é assim: surpresa
Foi na estrada que ouvi um pouco de Mozart
e na semana seguinte um evento: Mozart
seria destino, brincadeira, futuro?
Cada violino, uma lembrança
cada voz, recordações de você
pensamentos avulsos: “o que me faz ser feliz?”
“do oceano , uma gota”, “no outono”
“singelo pedido”, “desejo”, “o inesquecível inebriante”
mas “vendo a chuva se aproximar”
“tentando me entender”, “sonho x realidade”
foi pensando em você que todos eles escrevi
“poeta de repente”, “por que não percebi os sinais de Deus”
“Perdoe-me”, não me esqueço de você desde o nosso 2° encontro.
Melhor desligar o laptop, os violinos, as vozes
insistem e os teclados se movem
não vou te escrever novamente
por que desabafaste naquele dia?
Meu coração palpitou, e por que não palpitaria?
senão fosse o fim anunciado
hoje não estarei escrevendo estes versos
sem rimas, sem nexo
pouco importa agora, estou tentando ouvir
o que pede meu (o seu) coração...
sábado, 24 de setembro de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
Mãe: amor e pronto (08/05/2011)
Hoje, segundo domingo de Maio, dia especial...dia para abraçar quem nos trouxe ao mundo, mas beijar, passar um tempo, abraçar denovo e festejar...celebrar o simples fato dela ser a sua mãe. E para a minha querida um pequeno poema. Te amo.
Lembro-me bem do seu sorriso,
No dia do meu nascimento
Foi gostinho de vitória, de conquista
Misturado a um doce sentimento
Um amor maior que a vida
Um amor que vence até a morte
E ter você na minha vida
Me amando, educando. Que sorte
Diriam alguns que a tiveram em suas vidas
Eu diria amor...que irradia e multiplica
Lembro-me bem do seu sorriso,
No dia do meu nascimento
Foi gostinho de vitória, de conquista
Misturado a um doce sentimento
Um amor maior que a vida
Um amor que vence até a morte
E ter você na minha vida
Me amando, educando. Que sorte
Diriam alguns que a tiveram em suas vidas
Eu diria amor...que irradia e multiplica
domingo, 9 de janeiro de 2011
A partir de hoje...não mais momentos... (17/01/2009)
Começarei o poema assim: resumindo tudo em momentos
Houve momentos, aliás... muitos momentos
Alguns de profunda alegria,
Outros de intensa dor e tormentos
Nossa vida sempre se resumiu em momentos
Queria contar nossa história
Mas só me lembro dos momentos
Compassados, seguidos... mas...momentos
Por isso, por apenas hoje escrevi uma poesia
Que não rimou e nem fez sentido
Que teve a palavra “momentos”
Repetidas em todas as estrofes
Cantei uma canção, mesmo sendo desafinada
Tentei tocar um instrumento
Mas não fui dotada de talento
O violão foi só coisa de momento
Cantei, dancei, pulei, gritei...
E a partir de hoje vou viver intensamente
Vou correr e caminhar lentamente
Respirar profunda e calmamente
Viver cada momento alegremente
A partir de hoje vou me permitir
Vou vencer a ansiedade, o medo
E em qualquer que seja o momento
Vou dar adeus à inibição
Me permitir uma vida cheia de diversão
Vou sair totalmente da rotina
Viajar, voar na minha imaginação
Ler um livro, ver televisão
Afinal de contas tenho pressa
Pra ser feliz agora
Neste segundo e não vou mais esperar
O momento propício, o momento perfeito
Vou deixar de lado todos os vícios
E os momentos perdidos
Vou ouvir mais meu coração
Deixar você pra trás
Assim como toda a tristeza e desolação
Vou ouvir o canto dos pássaros
Sentir a brisa que vem do mar
Não vou esperar você voltar
E nem te forçar a me amar
Me assumir por completo
E não só por momentos...
Por apenas hoje, e por todo sempre
Vou ser feliz antes de tudo
Me amar mais, me permitir mais
Arriscar mais, cantar mais
Sorrir mais, sair mais
Vou me divertir mais...viver mais.
Adeus (momento)!!!
Houve momentos, aliás... muitos momentos
Alguns de profunda alegria,
Outros de intensa dor e tormentos
Nossa vida sempre se resumiu em momentos
Queria contar nossa história
Mas só me lembro dos momentos
Compassados, seguidos... mas...momentos
Por isso, por apenas hoje escrevi uma poesia
Que não rimou e nem fez sentido
Que teve a palavra “momentos”
Repetidas em todas as estrofes
Cantei uma canção, mesmo sendo desafinada
Tentei tocar um instrumento
Mas não fui dotada de talento
O violão foi só coisa de momento
Cantei, dancei, pulei, gritei...
E a partir de hoje vou viver intensamente
Vou correr e caminhar lentamente
Respirar profunda e calmamente
Viver cada momento alegremente
A partir de hoje vou me permitir
Vou vencer a ansiedade, o medo
E em qualquer que seja o momento
Vou dar adeus à inibição
Me permitir uma vida cheia de diversão
Vou sair totalmente da rotina
Viajar, voar na minha imaginação
Ler um livro, ver televisão
Afinal de contas tenho pressa
Pra ser feliz agora
Neste segundo e não vou mais esperar
O momento propício, o momento perfeito
Vou deixar de lado todos os vícios
E os momentos perdidos
Vou ouvir mais meu coração
Deixar você pra trás
Assim como toda a tristeza e desolação
Vou ouvir o canto dos pássaros
Sentir a brisa que vem do mar
Não vou esperar você voltar
E nem te forçar a me amar
Me assumir por completo
E não só por momentos...
Por apenas hoje, e por todo sempre
Vou ser feliz antes de tudo
Me amar mais, me permitir mais
Arriscar mais, cantar mais
Sorrir mais, sair mais
Vou me divertir mais...viver mais.
Adeus (momento)!!!
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Virei o ano com um pedido,
pulei as 7 ondas com apenas um pedido,
me vesti naquela noite, um pedido,
brindei, chorei, abracei...um pedido
Foram tantos momentos,
mas hoje só um pedido
que meu coração tenha aprendido
depois de sofrer, chorar, querer
Foram anos, lágrimas
impossivel terminar poema assim
Fiz promessa de ano novo,
e tracei como plano: um pedido,
o mesmo pedido que agora clamo
para realizá-lo, não mais amo
Até vou deixar o poema por aqui
Foi-se inspiração, motivação
um palpitante coração...
ficou para trás, ano passado
Pra que falar de amor???
Ou então de sofrimento???
Cruzei milhas e milhas
para finalmente entender...
Não era só um pedido,
Já estava dentro de mim
Não é só um pedido
É suplica, apelo...
Adeus...
pulei as 7 ondas com apenas um pedido,
me vesti naquela noite, um pedido,
brindei, chorei, abracei...um pedido
Foram tantos momentos,
mas hoje só um pedido
que meu coração tenha aprendido
depois de sofrer, chorar, querer
Foram anos, lágrimas
impossivel terminar poema assim
Fiz promessa de ano novo,
e tracei como plano: um pedido,
o mesmo pedido que agora clamo
para realizá-lo, não mais amo
Até vou deixar o poema por aqui
Foi-se inspiração, motivação
um palpitante coração...
ficou para trás, ano passado
Pra que falar de amor???
Ou então de sofrimento???
Cruzei milhas e milhas
para finalmente entender...
Não era só um pedido,
Já estava dentro de mim
Não é só um pedido
É suplica, apelo...
Adeus...
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Não quero fazer retrospectiva...
Depois de meses sem postar
Com a virada do ano esses dias
não queria fazer retrospectiva
ser nostalgica, chorosa, emotiva...
Prefiro pensar no por vir
não fazer balanço, mas planos
porque do que passou, ficam os aprendizados
das lembranças, as alegrias,
dos momentos, sentimentos
das experiências, as pessoas
Neste ano não adianta sonhar
sem ter o pé no chão
também não adianta sonhar
pequeno demais...
Neste ano, quero sem feliz
vou fazer o que me da alegria
conhecer pessoas novas
e cultivar as antigas
Quero trabalhar muito,
mas também me divertir
Quero sonhar muito
e realizar cada sonho!!!
domingo, 30 de maio de 2010
Arte e nostalgia...angustiante (29/05/2010)
Relutei para escrever este poema,
mas não podia me negar tais palavras,
depois do bordado em declaração,
para este foi você, minha triste inspiração.
Caos nas ruas próximas ao espetáculo,
orquestra, voz, pintura, dança e teatro,
era para ser uma visita sem intenções,
para dançar e relaxar corações...
Mero engano, pois aquele cenário,
que nos abrigou a cada ano,
ainda guarda a memória de um amor
que a cada passo, surgia em meu imaginário
fantasiando um novo fim, ou começo
por que pisar ali, deveria ter este preço?
Fui para vê-la surgir grande no palco,
a orquestra jovem a conquistar o espaço
ainda em pé, sem render ao cansaço
Fechei os olhos e senti cada nota
Memórias aos muitos saltaram,
Meus olhos já lacrimejando,
O meu sofrer denunciavam
Eu deveria ouvir as pessoas
Enterrar um passado morto,
Deixar para trás o que vivi,
Entender que posso viver sem ti
Mas relembrando os trechos de obra
Em lençol que eu acabara de ler
Você me vinha como um filme,
que não tem final feliz,
Malditas recordações, eu ali
E ao meu redor multidões...
Violinos a tocar, um maestro a guiar
Uma melodia nostálgica, angustiante
É triste ter um coração tão errante...
Então um toque em meus ombros
Me fez despertar do sonho-pesadelo
Pensamentos sumiram como fumaça
Quando vou finalmente esquecê-lo?
mas não podia me negar tais palavras,
depois do bordado em declaração,
para este foi você, minha triste inspiração.
Caos nas ruas próximas ao espetáculo,
orquestra, voz, pintura, dança e teatro,
era para ser uma visita sem intenções,
para dançar e relaxar corações...
Mero engano, pois aquele cenário,
que nos abrigou a cada ano,
ainda guarda a memória de um amor
que a cada passo, surgia em meu imaginário
fantasiando um novo fim, ou começo
por que pisar ali, deveria ter este preço?
Fui para vê-la surgir grande no palco,
a orquestra jovem a conquistar o espaço
ainda em pé, sem render ao cansaço
Fechei os olhos e senti cada nota
Memórias aos muitos saltaram,
Meus olhos já lacrimejando,
O meu sofrer denunciavam
Eu deveria ouvir as pessoas
Enterrar um passado morto,
Deixar para trás o que vivi,
Entender que posso viver sem ti
Mas relembrando os trechos de obra
Em lençol que eu acabara de ler
Você me vinha como um filme,
que não tem final feliz,
Malditas recordações, eu ali
E ao meu redor multidões...
Violinos a tocar, um maestro a guiar
Uma melodia nostálgica, angustiante
É triste ter um coração tão errante...
Então um toque em meus ombros
Me fez despertar do sonho-pesadelo
Pensamentos sumiram como fumaça
Quando vou finalmente esquecê-lo?
domingo, 9 de maio de 2010
Deusa dos meus sonhos (de um admirador - sem data definida)
Recebi de um dos leitores um poema em meu e-mail. E resolvi postar a resposta, talvez alguns me condenem, ou talvez não...tentei responder por e-mail, mas ele voltou...decidi portanto escrever a resposta por aqui mesmo, quem sabe assim chegue ao autor do poema
Deusa dos meus sonhos (autor desconhecido)
Este rosto pincelado na beleza de mulher airosa,
Que tanto me inebria e desperta forte emoção,
És o éden onde guardas minha maçã desejosa,
E o bálsamo que alivia as dores do meu coração.
Quando te vejo em retrato, sorrindo, tão formosa!
Sinto n’alma a tristeza de não te segurar a mão,
Vejo-te: A deusa dos meus sonhos, a charmosa
Que encantou a um retirado, carente na solidão.
Este sorriso fulgurante me extasia, ó venturosa!
Desperta-me roxura na mais excitante adoração,
Este soma esculpido no perfeito te faz prazerosa,
Por esta sensualidade analógica da minha visão.
Declinas em soberba as prendas de uma virtuosa,
Bem sabes, ó ninfa, és para mim uma desilusão!
A minha resposta:
Me lisonjeias, com poemas tão formosos
Coro a face ao lê-los,
porém com o tempo os esqueço...
Não entendo tal admiração
Tanto encantamento no infinito virtual,
diante do ciberespaço: imensidão
Não se sabe em exatidão
Quantos gigabytes nos separam
Mas um fato pode ser medido
exatamente como havias dito
sou apenas desilusão
Deusa dos meus sonhos (autor desconhecido)
Este rosto pincelado na beleza de mulher airosa,
Que tanto me inebria e desperta forte emoção,
És o éden onde guardas minha maçã desejosa,
E o bálsamo que alivia as dores do meu coração.
Quando te vejo em retrato, sorrindo, tão formosa!
Sinto n’alma a tristeza de não te segurar a mão,
Vejo-te: A deusa dos meus sonhos, a charmosa
Que encantou a um retirado, carente na solidão.
Este sorriso fulgurante me extasia, ó venturosa!
Desperta-me roxura na mais excitante adoração,
Este soma esculpido no perfeito te faz prazerosa,
Por esta sensualidade analógica da minha visão.
Declinas em soberba as prendas de uma virtuosa,
Bem sabes, ó ninfa, és para mim uma desilusão!
A minha resposta:
Me lisonjeias, com poemas tão formosos
Coro a face ao lê-los,
porém com o tempo os esqueço...
Não entendo tal admiração
Tanto encantamento no infinito virtual,
diante do ciberespaço: imensidão
Não se sabe em exatidão
Quantos gigabytes nos separam
Mas um fato pode ser medido
exatamente como havias dito
sou apenas desilusão
Assinar:
Postagens (Atom)