domingo, 14 de março de 2010

Dia da poesia...e eu nasci poeta (14/01/2010)

Voltar a escrever hoje não é mero acaso,
se nasci poeta e hoje é dia da poesia,
não houve como recusar: com a rima eu me caso
e que continuemos unidos até meu ultimo dia

Vida de poeta é assim: caderninho no bolso,
lápis na mão, coração em ânsias e mente alerta
porque qualquer evento ou sentimento,
eis as palavras, rimas, o lápis e a folha aberta

Pronta para receber o que vier,
que rime ou não rime, que tenha ou tenha
musicalidade, nem sempre soberana
mas lágrima, risos, que a verdade venha

Que chegue mansinha e delineie os traços,
que mova depressa e certeiros meus braços,
mas que seja suave como a brisa que me rodeia,
E que contenha o turbilhão de sentimentos,
percepções, pensamentos que de repente encadeia

Clarão... Bem no meio dos pensamentos...
é assim que nasce um poema: de um lampejo,
uma palavra, um contentamento, tristeza ou desejo
e “plim”...tantas letras, rimas...o papel em uma mão
o lápis em outro, e ao olhar seu encontro, é o poema que vejo.