domingo, 30 de maio de 2010

Arte e nostalgia...angustiante (29/05/2010)

Relutei para escrever este poema,
mas não podia me negar tais palavras,
depois do bordado em declaração,
para este foi você, minha triste inspiração.

Caos nas ruas próximas ao espetáculo,
orquestra, voz, pintura, dança e teatro,
era para ser uma visita sem intenções,
para dançar e relaxar corações...

Mero engano, pois aquele cenário,
que nos abrigou a cada ano,
ainda guarda a memória de um amor
que a cada passo, surgia em meu imaginário
fantasiando um novo fim, ou começo
por que pisar ali, deveria ter este preço?

Fui para vê-la surgir grande no palco,
a orquestra jovem a conquistar o espaço
ainda em pé, sem render ao cansaço
Fechei os olhos e senti cada nota

Memórias aos muitos saltaram,
Meus olhos já lacrimejando,
O meu sofrer denunciavam

Eu deveria ouvir as pessoas
Enterrar um passado morto,
Deixar para trás o que vivi,
Entender que posso viver sem ti

Mas relembrando os trechos de obra
Em lençol que eu acabara de ler
Você me vinha como um filme,
que não tem final feliz,

Malditas recordações, eu ali
E ao meu redor multidões...
Violinos a tocar, um maestro a guiar
Uma melodia nostálgica, angustiante
É triste ter um coração tão errante...

Então um toque em meus ombros
Me fez despertar do sonho-pesadelo
Pensamentos sumiram como fumaça
Quando vou finalmente esquecê-lo?

Um comentário:

Michel Carlos disse...

oi pati
ando desenhando mais doq nunca,
mas agora sou escravo da minha paixão: arquitetura
vou para o chile fazer um estágio dia 23 de junho. Se Deus ajudar fico la 6 meses.
Um beijos!
Saludos!