Já procurei o néctar
Mas daqui só vejo espinhos...
Na doce brisa vejo voar
Suaves grãos de pólen
Queria ser abelha
Para o doce mel provar
Mas nas asas dessa dor
Não tenho flor para repousar
Ou néctar pra me alimentar...
Espinhos...a me perfurar
Rudes e doloridos como o amor
As caricias que não tenho
Os afagos que não sinto
Os beijos que não recebo
Os carinhos que me faltam
As paixões...proibidas...
O amor não consentido...
A alegria retirada...
A felicidade recolhida...
...ao coração triste e vazio!
Um coração pesado de tanta dor
Um coração carente do verdadeiro amor
Um coração denso de sofrimento
Um coração afogado no esquecimento
Procuro incansavelmente néctar
Mas é em frente à barreira de espinhos
Que me encontro em prantos
Olho...a ausência de caminhos
Mas procuro na dor encantos...
Vejo...sofrimento, desafeto, solidão...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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5 comentários:
Acho muito legal a forma de você escrever, tendo visto várias de suas poesias já, continua escrevendo...
Beijos!
Lindo poema...
a flor do mandacaru nasce no meio de muitos espinhos... é dificil de ver, mais dificil ainda de pegar, mas é a mais bonita do sertão.
beijos.
Muito bom!
Engraçado como algumas coisas, apesar de terem sido criadas há algum tempo, soam tão contemporâneas...
=**
O comentário de cima foi meu!
Pathy!!!
Parabenizo vocêpelos poemas!
Sabe que eu sempreme imaginei fazendo isso? Lendo um blog de poemas seus?? Sempre gostei das coisas que você escrevia e fico feliz por ver tudo finalmente!!
Tou com muita saudade viu??
xero beeem grande!
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