terça-feira, 8 de abril de 2008

Inocente criança (23/03/2000)


Estava voltando pra casa essa semana e ví um garoto empinando uma pipa, a felicidade dele contagiava, foi aí que lembrei deste poema, pensei em moficá-lo, mas optei por escrevê-lo conforme o original, tendo um garotinho a empinar pipa sob a ótica de uma garotinha a escrever poesia.



A praia estava
como sempre ensolarada
recheada de crianças
empinando suas pipas.

Pipas enormes
maiores que elas,
coloridas e belas.
Mas as crianças
não estavam satisfeitas...

dentre elas, um menino destacava,
não era rico, não era nada,
era apenas um pobre garotinho
sujinho de graxa.

Com mão comandava uma pequena pipa
tão pequena quanto ele
feita de sacos plásticos
era tudo reciclado,

mas não era isso
que o fazia brilhar.
Era o seu jeito
singelo de pilotar.

O garotinho corria...
e entre todas as pipas
a dele era a mais límpida
e simplesmente o menino estava feliz

5 comentários:

Michel Carlos disse...

Lindo Poema infantil!
beijos pati.
:*************

Unknown disse...

Ao meu ver vc quiz demonstrar que a fonte da felicidade é diferenciada para cada pessoa e o q pode ser algo tão simplório para uns mas bastante significativo para outros, realmente estas discrepâncias fazem a maior diferença entre realmente que é feliz e quem tem de td e vive infeliz.
Continua postando!
Bjos!

Filipe da Nóbrega Longo disse...

É o ditado mais certo que eu conheço: Criança se diverte com pouco.

Sabe que eu sinto saudades dessa época de criança, em que todo mundo era "pobre" e qualquer coisa bastava para a gente se ver feliz?

=**

Sara Barbosa disse...

Engraçado que essa semana eu relembrei fatos da minha infância também, de como era bom ter primos reunidos. E esse poeminha da pipa ficou tão bonitinho, nem pareceu as pipas que tem na praia e passam por a gente quase que nos enforcando...kkkkkkk...brincadeira, é pq eu tenho medo do cerol.
Mas ficou ótimo!

Nunca mais tinha comentado aqui.

Bjin

Anônimo disse...

Quando criança, não precisamos de muito p/ sermos felizes.
Pena que o tempo passa e perdemos
o fascínio de voar.

É preciso sapiência para expressar tão simplesmente a simplicidade.

Parabéns!!!