quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Poeta de repente (nov/2007)

Senti-me exatamente como você
quando meus olhos penetraram
em cada letra da mensagem
e aos poucos enxergaram
o que transmitias, miragem

Não quis acreditar no que lia
mas no íntimo, me senti feliz
li exatamente o que eu quis
ouvir, várias vezes esta semana

Logo você, que dizia não saber expressar
em versos rimados, sentimentos,
surgiu poeta de repente, a formar
versos tão tristes, traduzindo momentos

Um lado de mim era dor
o outro, contentamento,
como podia conviver em mim
uma antítese sentimento?

"É o estar sem estar,
é o ser sem ser".
Eu diria ficar, mas não permanecer...
é o sofrimento que faz crescer
e na tristeza, florescer
os mais belos versos
os mais lindos repentes
foi no descontentamento que vi nascer
um poeta de repente!

2 comentários:

Patrícia de Medeiros Nóbrega disse...

Esse poema, em especial, recebeu uma ajuda de um amigo muito querido!

Michel Carlos disse...

Bonito, trabalhos em conjunto sempre são legais. Libera os comentários, nem todo mundo tem blog.
beijos linda