segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Soneto da consciência (08/01/2005)

Temos sido algumas vezes
irrespondivelmente parasitas
indesculpavelmente arrogantes
inescrupulosamente ridículos

Somos nós, seres humanos mesquinhos
inaceitavelmente invejosos
insaciavelmente predadores
que destruímos, deterioramos

O meio ambiente no qual pisamos
grita, chora, sofre, clama, agoniza
nós, hipócritas, cegamente surdos

Estupidamente, nós ignoramos
gritos, apelos, de uma natureza
frágil, que aos poucos vai se esgotando

Nenhum comentário: