Eu já estava um pouco atrasada
Parecia que tudo me impedia de chegar
Podia ter ligado, desmarcado
Teria sido melhor, me poupar
A lua iluminava cada gota do mar
Que parecia falar, sussurrar
Enchendo-me de esperança
De que você pudesse ainda voltar
Não percebi os sinais de Deus
Me avisando pra desistir
Percebi teus sinais
Convencendo-me a não insistir
Mas a conversa era inevitável
A coragem foi indo embora
O sangue parecia ter deixado meu corpo
Gelei, o coração congelou, parou a hora
Um momento, sem que o tempo corresse
Parei de respirar
Ao ouvir você dizer
Que não queria mais voltar
Podemos ser amigos ainda...
Será que eu ouvia direito?
Voltei-me para dentro, doía
E ao som do mar chorei por inteiro
Por dentro fiquei corroída
As lágrimas pareciam ácido
Dilaceravam-me por dentro
E você parecia tão plácido
Ah, tempo insano!
Decisões erradas tão rápidas
Orgulho ferido...
Esperanças perdidas
Se o tempo voltasse
E arrependimento matasse
Era com uma lápide que ias falar agora
Ah, se eu não te amasse
Seria mais fácil
Menos doloroso
Teria menos choro
Menos sofrer
Por que todo lugar me lembra você?
E em cada sorriso procuro o seu
Aquele que me iluminou tanto tempo
E que ao vê-lo hoje...
Me entristeci por não tê-lo pra mim
Por saber que minhas esperanças teriam fim
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Maninha, primeiro comentário tinha que ser o meu, apesar de ter sido a última a saber deste blog, absurdo!
Mas sou fã de suas poesias e você sabe!
Te amo e sucesso sempre!
bjinhos
Nanda
Lindo poema. Muito triste, mas como reconhecer a beleza sem ver antes a tristeza? Impossível. Um grande beijo! Quero ler muita poesia desse blog! pode postar viu. vou estar de olho.
Um grande beijo!
:*******
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